quarta-feira, 15 de junho de 2011

Santos segura pressão do Peñarol e decisão fica em aberto


O Santos segurou a pressão do Peñarol nesta quarta-feira, em Montevidéu, e conquistou um importante empate por 0 a 0, na primeira partida válida pela final da Copa Libertadores. Apesar de atuar em um cenário completamente adverso, especialmente pela pressão da torcida rival, o clube comandado por Muricy Ramalho atuou de forma madura e sustentou a igualdade.
Especialmente nos últimos 20 minutos de jogo, o Peñarol se mandou ao ataque e criou quatro boas chances de gol. Uma delas chegou a terminar nas redes, depois de Diego Alonso arrematar impedido. Carlos Amarilla, correto nos lances mais agudos, invalidou a jogada com correção. E Zé Eduardo, em mais uma participação lamentável na Copa Libertadores, perdeu as duas ocasiões mais claras para o Santos.
Com presença maciça no Centenário, a torcida do Peñarol deu um show à parte, sobretudo a partir da entrada da equipe no gramado. A atmosfera característica dos jogos da equipe uruguaia foi levada às últimas consequências, o que também possivelmente colaborou para um Santos nervoso até o intervalo. Mas, acima de tudo, os santistas foram novamente uma equipe totalmente refém do futebol insaciável de Neymar.
O Santos, embora tenha um cenário favorável, pois decide no Pacaembu, deve se cuidar. Nas três fases de mata-mata desta Libertadores, o Peñarol eliminou seus adversários atuando longe do Uruguai. Também foi assim que o clube uruguaio venceu todos os seus cinco títulos continentais.

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